quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ceráceo - suja nostalgia



Pode parecer anormal e soar como um filme Z trash e muito podrão, mas o que me veio à mente foi uma das cenas mais bonitas da minha infância: minha mãe sentada no sofá e eu deitada com a cabeça sobre suas pernas, aí ela começa a cutucando meu ouvido com um grampo para tirar aquele ceráceo nojento e fedido de dentro dele.

Não sei por que raios esse flash rolou na minha mente, só sei que me fez sorrir. Parece sujo e imoral - imoral porque hoje em dia as revistas de saúde dizem que não se deve cutucar o ouvido de uma criança com um grampo, mas isso é bullshitagem, eu estou bem "ouviva". 


Mas agora minha cera é inventada. Sempre que alguém fala merda, eu finjo que estou com o ouvido transbordando ceráceo.


Moral do post: não limpe o ouvido.

Um comentário:

  1. As chaves de casa vivem com a ponta caramelizada. É a mania do meu pai de futucar o ouvido com elas.

    Tanta coisa mais nobre pra sentir saudade... somos uns bichos estranhos rs

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