quarta-feira, 18 de julho de 2012

Doce vida de cão



Eu tenho um lar?
Eu tenho um lar!
Meu lar é onde meu cachorro está.
E se ele estiver na rua?
Então na rua é onde devo morar.
E se ele estiver em um abrigo?
Então é lá onde o meu coração ficará.
E se estiver no Congresso Nacional  do Brasil?
Ora, tirá-lo-ei de lá.
Mas e se insistir em ficar por lá?
Que morra!


Ceráceo - suja nostalgia



Pode parecer anormal e soar como um filme Z trash e muito podrão, mas o que me veio à mente foi uma das cenas mais bonitas da minha infância: minha mãe sentada no sofá e eu deitada com a cabeça sobre suas pernas, aí ela começa a cutucando meu ouvido com um grampo para tirar aquele ceráceo nojento e fedido de dentro dele.

Não sei por que raios esse flash rolou na minha mente, só sei que me fez sorrir. Parece sujo e imoral - imoral porque hoje em dia as revistas de saúde dizem que não se deve cutucar o ouvido de uma criança com um grampo, mas isso é bullshitagem, eu estou bem "ouviva". 


Mas agora minha cera é inventada. Sempre que alguém fala merda, eu finjo que estou com o ouvido transbordando ceráceo.


Moral do post: não limpe o ouvido.

Coração digital




1024 Megabytes de alcateias enfurecidas
dominam, destroem e devoram uma geração
à cada 12 bits por segundo.

Antes uma geração esquecida,


depois uma geração perdida,


Agora uma geração cyber-autorizada:


 cyber cook, cyber shot, cyber life.


Relacionamentos à moda monetária-computadorizada.